O Botafogo sofreu mais uma derrota no processo movido contra o volante Willian Arão, no qual questiona a saída dele do Alvinegro para o Flamengo. Nesta terça-feira (7), o Tribunal Regional do Trabalho do Rio de Janeiro (TRT-RJ) negou o provimento ao recurso Glorioso em segunda instância, assim como já havia acontecido em primeiro grau. O clube vai recorrer ao Superior Tribunal do Trabalho, em Brasília.
"A primeira turma do TRT-RJ foi quem julgou, com decisão unânime, com o objetivo de manter a sentença em primeiro grau. Ou seja, o Arão estava livre para assinar com qualquer outro clube, no caso o Flamengo, e ficou livre de qualquer indenização. Eles ainda podem tentar um recurso em Brasília", disse o advogado de Arão, Bichara Neto, ao jornal Extra.
(Foto: Getty Images)
O caso envolvendo atleta e clube já dura quase dois anos. Em dezembro de 2015, Arão ganhou a primeira batalha contra o Botafogo quando conseguiu se desligar do clube até o julgamento e ficou livre para assinar com o Fla.
No contrato, havia uma cláusula que previa uma renovação automática do Botafogo com Arão pelo período de mais um ano, caso o time pagasse R$ 400 mil. Com isso, a multa de rescisão do volante chegaria a R$ 20 milhões. A diretoria então depositou duas vezes o valor, mas o jogador devolveu o valor. O processo pode durar ainda mais um ano.
"Ganhamos três decisões em duas instâncias. Encerrar o processo é o desejo de Arão, mas não depende só dele. E se for para Brasília, pode durar até mais de um ano - disse Bichara. - Eles ainda têm que apresentar esse recurso no tribunal do Rio. A análise de dessa asmissidade é feita no Rio. Ou ele passa ou não. Se não admitirem, o Botafogo vai entrar com outro recurso para destravar. Esse proceso todo de aceitar e julgar que pode levar mais de um ano", concluiu o representante de Arão.
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